A Recuperação Judicial tem se tornado um processo judicial popular entre as empresas, não só pela oportunidade de soerguimento financeiro ao empresário em crise, como pelo fôlego que se ganha para que a reestruturação ocorra.

Destacam-se três importantes exemplos de empresas que entraram em recuperação judicial e conseguiram dar “a volta por cima”: 1) Celpa – a companhia de energia entrou com pedido de recuperação judicial em 2012. Agindo com eficiência e agilidade, conseguiu quitar as dívidas rapidamente e em 2014 saiu da recuperação judicial; 2) Mangels – a fabricante de autopeças encerrou a recuperação judicial em 2014, depois da nova diretoria de crise renegociar uma dívida R$ 430 milhões, equivalente ao faturamento da empresa e de cortar custos para voltar a dar lucro; 3) Ourolac – a empresa foi afetada pela crise de 2008 e quase faliu. O processo de recuperação judicial durou seis anos e hoje a empresa atua sem nenhuma dívida e com um faturamento médio anual de R$ 200 milhões.

De acordo com a advogada Glaucia Guimarães, dos escritórios Sartori & Forti, para que todo o trâmite do processo ocorra de forma progressiva, deve-se levar em consideração a relação de um panorama multidisciplinar. “Todos os setores envolvidos corroborem para o êxito da recuperação da empresa, principalmente no que diz respeito à relação empresário-jurídico, pois os dois precisam estar em congruência, pautados tanto na técnica como na manutenção da fonte produtora”, diz.

2 respostas

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